Reunião entre técnicos universitários e MGI termina sem acordo
Terminou sem acordo a reunião entre sindicatos que representam técnicos-administrativos da educação federal e o Ministério da Gestão e Inovação (MGI). O encontro, realizado na tarde desta terça-feira (21/5), na pasta da Gestão, em Brasília, teve o objetivo de firmar um acordo de reajuste salarial entre servidores e o governo federal. Os sindicatos têm até o dia 28/5 para oficializar uma resposta sobre a proposta e a continuidade da greve.
Em greve desde março, os servidores técnicos-administrativos pedem aumento salarial de três parcelas de 10,34% (2024,25 e 26). O governo, no entanto, colocou à mesa uma proposta de reajuste de 9% na remuneração a partir de 2025, mais 3.5% de aumento em 2026.
Do lado dos servidores, a reunião contou com as participações de entidades como o Fórum Nacional das Entidades do Serviço Público Federal (Fonasefe) e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). Do governo, o secretário de Relações de Trabalho José Lopez Feijóo representou o MGI.
Aumentou a proposta, mas só em 2026
Conforme o Correio publicou, o governou sugeriu na reunião um aumento de 1,5% na proposta de 3,5% em 2026. Com isso, o reajuste seria de 5% em 2026. A ideia, porém, foi rechaçada pelos líderes sindicais presentes no encontro com Feijóo e outros representantes do MGI.
Manifestação
Enquanto ocorria a reunião entre representantes dos técnicos-administrativos da educação federal e o Ministério da Gestão e Inovação, entidades sindicais fizeram uma manifestação em frente ao prédio da pasta, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A reunião teve início às 14h de terça e chegou ao fim por volta das 16h30.
Após o término do encontro, os sindicatos intensificaram o ato, usando cartazes, mega-fone, instrumentos de percussão e de sopro. Entre os discursos, servidores criticaram a postura do representante do MGI. “Feijóo falava que era a última reunião e que não haveria mais negociações. Mas da nossa parte, a greve vai continuar”, disse uma liderança sindical que representava a Fasubra, na manifestação.
Fonte: Correio Braziliense.