Tela Brasil: Streaming público do MinC, desenvolvido pelo NEES/UFAL, será lançado este ano

O Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), está desenvolvendo a Tela Brasil, plataforma de streaming público do Ministério da Cultura. A previsão é que a plataforma, que vai conectar gratuitamente os brasileiros ao cinema produzido no País, seja disponibilizada para o público a partir do segundo semestre.

Construída do zero, essa plataforma está sendo produzida por um time de mais de 60 pessoas do NEES, vinculadas a cinco universidades e institutos federais, reunindo especialistas de diversas áreas. Todas as etapas de criação,  funcionalidades, desenvolvimento e piloto do streaming tiveram pesquisadores do NEES, conectando a produção acadêmica às necessidades da sociedade.

A plataforma vai oferecer, sem custo, produções e obras do  audiovisual brasileiro. Os objetivos são ampliar o acesso à cultura, difundir o cinema nacional e contribuir para a formação de público. O streaming terá um catálogo com obras licenciadas e também as pertencentes aos acervos públicos, como os da Cinemateca Brasileira, do Centro Técnico Audiovisual (CTAv), da FUNARTE e da Fundação Palmares, que fazem parte do Sistema MinC.

“Trabalhamos durante todo o ano passado para desenvolver a plataforma, desde os artefatos, design, desenvolvimento e usabilidade. Envolvemos especialistas de diversas áreas, inclusive de cinema e acessibilidade. Apresentamos uma versão inicial  para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e para pessoas indicadas pelo MinC. A partir daí houve ajustes e melhorias de telas e funcionalidades, além de testes de segurança”, explica a vice-coordenadora do projeto no NEES, Luciana Santa Rita.

Há pesquisadores da UFAL, Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Escola de Belas Artes de São Paulo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade de Coimbra (Portugal). No período ocorreu uma parceria entre a Secretaria do Audiovisual, o NEES e consultoria contratada via Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), com o acompanhamento da Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Inovação (STII/MinC).

“São pelo menos 60 pessoas envolvidas em um projeto de real impacto na política pública cultural do País. Teremos uma plataforma de streaming acessível e gratuita, diferente das que existem atualmente, que são pagas. Será uma excelente oportunidade para a exibição dos produtos do audiovisual brasileiro”, destaca Luciana. Segundo a pesquisadora do NEES, a plataforma já tem 147 obras no acervo.

A previsão é lançar o streaming no segundo semestre deste ano. Será um espaço digital aberto e acessível, permitindo que cineastas, diretores de TV e vídeo, vídeo artistas, produtores, estudantes, entusiastas e o público em geral possam compartilhar, assistir e explorar variedade de conteúdo audiovisual nacional, relativos aos domínios da ficção e não-ficção, informação e entretenimento, educação, ciência e artes.

EDUCAÇÃO

Além de democratizar o acesso aos filmes brasileiros, a plataforma será voltada para escolas, atendendo à Lei 13.006/2014, que prevê a exibição obrigatória de conteúdos audiovisuais nacionais nas instituições de ensino; e em espaços de difusão não comerciais, como cineclubes, pontos de difusão, pontos de leitura e de memória, bibliotecas públicas e CEUs.

Fonte: Nees Ufal

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