A história de amor inspirada em livro com mais de 25 milhões de cópias vendidas, na Netflix
É possível aprender muito sobre uma pessoa ao observar a frequência com que ela se apaixona ao longo da vida. Uma paixão ardente costuma dar origem ao amor, como uma flor que desabrocha em um campo antes castigado pela seca. E quando o amor é genuíno, não tarda a surgir uma enxurrada de correspondências de todos os tipos, incluindo cartas, mesmo na era das mensagens instantâneas e dos sentimentos volúveis. O filme “A Última Carta de Amor”, dirigido por Augustine Frizzell e baseado no best-seller de Jojo Moyes, utiliza a troca de cartas românticas como base para desenvolver uma narrativa que, embora às vezes previsível, é elegante e jamais gratuita. Frizzell consegue extrair do texto de Moyes a medida certa de desilusão de uma mulher que se perde, mas que mantém a certeza de que sua vida não é uma melancolia resignada.
O filme alterna entre passado e presente, conectando a história de duas mulheres: uma no passado e outra no presente. A mulher do passado é a personificação do amor mais puro e de um cinismo autoimposto, que, com o tempo, começa a influenciar a visão de mundo da mulher do presente, revelando segredos escondidos. O roteiro de Moyes, Esta Spalding e Nick Payne acompanha duas protagonistas. Uma é uma socialite dos anos 1960, recuperando-se de um acidente que a deixou amnésica. A outra é Ellie Haworth, uma jornalista contemporânea que encontra uma carta de amor perdida nos arquivos do jornal onde trabalha. Ellie está incumbida de escrever o obituário de um editor recém-falecido, o que a leva a vasculhar o centro de documentação, enfrentando a resistência de Rory, o arquivista interpretado por Nabhaan Rizwan. Ellie, interpretada por Felicity Jones, inicialmente não se entusiasma com a tarefa, nem mesmo com a descoberta de uma carta de amor perdida entre os papéis.
Fonte: Revisa Bula